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Vigilância ativa: como ela atua no tratamento do câncer de próstata?

Vigilância ativa: como ela atua no tratamento do câncer de próstata?
30 de junho de 2018José Alexandre PedrosaCâncer de PróstataPróstataCâncer de Próstata

Segundo informativo de 2017 do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de próstata é o 2º tumor maligno que mais leva homens ao óbito no Brasil. A forma de garantir uma melhor chance de cura, ou possibilidade de realizar vigilância ativa como alternativa de tratamento, é realizando o diagnóstico precoce. Para isso, é preciso que o homem faça exames de rotina.

Esses exames são recomendados para indivíduos do sexo masculino a partir dos 45 anos com fator de risco, como a história de câncer de próstata na família, ou acima dos 50 anos. A suspeita de neoplasia é feita basicamente pelo toque retal e pelo PSA, um antígeno presente no sangue específico da próstata analisado pelo urologista.

Dessa forma, é possível detectar alterações precocemente e evitar complicações, como as metástases, muito comuns em casos de câncer avançado de próstata. No entanto, o tratamento não precisa ser feito exclusivamente com cirurgia, visto que alguns casos podem ser apenas acompanhados por meio da vigilância ativa.

Com a leitura deste post, você vai entender como esse método atua no tratamento do câncer de próstata, quando ele pode ser usado e quais são os seus benefícios para o homem.

Conheça a vigilância ativa

vigilância ativa

 

Apesar de levar muitos homens a óbito, o câncer de próstata tem um crescimento lento. Assim, como ele aparece normalmente em indivíduos com mais de 50 anos, o índice de mortalidade não é alto quando comparado a outros tumores. Desse modo, é mais comum que um homem que tenha o câncer de próstata conviva com ele e morra em decorrência de outras causas.

É por esse motivo que tratá-lo com medidas mais invasivas em um primeiro momento pode ser considerado desnecessário e extremo. Isso é justificado porque a cirurgia pode deixar sequelas irreversíveis, como a impotência sexual e a incontinência urinária, e a radioterapia ou a quimioterapia podem causar infertilidade, alterações relacionadas a inflamação na região e tumores secundários ligados a essas terapias.

Assim, colocar o paciente em risco para tratar um câncer que não causará malefícios pode ser uma decisão errada. Nesse contexto, foi instituída a prática da vigilância ativa, ou seja, o acompanhamento periódico do tumor de baixo risco por um profissional especializado, com o objetivo de detectar o momento e se realmente será necessário realizar uma intervenção mais agressiva.

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O acompanhamento é realizado dosando o PSA trimestralmente, e é necessário realizar nova biópsia confirmaria . Além disso, o médico solicita ressonância magnética e realiza o toque retal semestralmente para detectar qualquer evolução da doença.

Saiba quando a vigilância ativa pode ser usada

vigilância ativa

Apesar de ser um bom método, a vigilância ativa não pode ser escolhida para acompanhar todos os tumores. Quando a lesão é muito agressiva, deve ser instituída terapia cirúrgica ou radioterápica. A detecção câncer de próstata é feita através da biópsia da próstata, sendo que o ideal é que ela tenha 12 fragmentos. Os casos que podem ser incluídos na vigilância ativa são tumores de baixo grau com menos de 50% em no máximo 3 amostras de 12.

Além disso, é importante que o PSA esteja mais baixo, idealmente, menor que 10. Outro critério é o tumor não ter se espalhado para fora dos limites da próstata, o que pode ser avaliado com o toque retal sem nódulos.

Por fim, é feita análise em laboratório da amostra de próstata colhida na biópsia. Células mais diferenciadas, ou seja, mais parecidas com as células normais, são menos agressivas, enquanto células indiferenciadas revelam um tumor de comportamento mais agressivo e de pior prognóstico.

Para classificá-las, usa-se o parâmetro de Gleason, em que as células mais diferenciadas recebem o grau 1, e as mais indiferenciadas, o grau 5. O patologista determina qual é o primeiro e o segundo grau histológico mais frequente. Por fim, soma-se o grau das duas, o que dá a pontuação de Gleason.

Sendo assim, se o tipo histológico mais comum recebeu um grau 3 e o segundo, um grau 4, a pontuação do paciente é 7. Para a vigilância ativa, o paciente precisa ter pontuação de Gleason menor que 6, sem nenhum fragmento de nota 7 na amostra da biópsia.

Critérios

  • PSA < 10ng/dl.
  • TR sem nódulos.
  • Gleason 6 (3+3) na Biópsia.
  • Maximo de 3 fragmentos acometidos com volume de tumor < 50% em cada fragmento.

Casos que não se enquadram nos critérios de vigilância ativa

Pode-se fazer exames de imagem para verificar o tamanho do tumor e os seus limites e atestar que não há metástases em progressão. Em casos de tumor localizado o tratamento local com cirurgia ou radioterapia está indicado.

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Estes pacientes podem optar pela cirurgia robótica, procedimento menos invasivo e de técnica avançada. Nela, os movimentos são firmes e precisos, o que reduz o número de complicações no pós-operatório, preservando a potência sexual e a continência urinária.

Entenda a importância de um bom médico na condução da vigilância ativa

Há muita preocupação e angústia em um paciente que descobre um câncer. Além disso há muitas dúvidas sobre qual será o melhor tratamento, afinal, a pessoa encontrará opiniões divergentes ao procurar diferentes profissionais.

Desse modo, é preciso que seja criada uma relação sólida de confiança com o médico escolhido. É imprescindível que ele informe o seu paciente sobre todos os procedimentos, exames e por que o seu tumor é elegível para a vigilância ativa. Somente dessa forma o homem ficará tranquilo com a escolha de somente acompanhar o tumor e não optar por um método mais agressivo.

No entanto, é preciso que o profissional escolhido seja capacitado e esteja atualizado na área, para oferecer opções de tratamento, caso seja necessário durante a evolução de cada caso. É importante salientar que os riscos são mínimos para o paciente com câncer pouco agressivo que realiza os exames periodicamente e é acompanhado por um bom médico.

Geralmente, o câncer de próstata não provoca sintomas em seu estágio inicial. É por esse motivo que o homem deve fazer acompanhamento com o urologista após os 50 anos, idade em que o tumor maligno é mais frequente.

Em uma fase mais avançada, o quadro do paciente pode incluir micção frequente, fluxo de urina fraco ou com interrupções, sangue na urina ou no esperma, disfunção erétil e dor no quadril, costas e outros ossos. Se você está apresentando algum desses sintomas, entre em contato conosco para fazer o diagnóstico do seu problema e tratá-lo precocemente, evitando complicações.

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José Alexandre Pedrosa

Urologista - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Comitê de Cirurgia Robótica - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Fellow em urologia oncológica - Indiana University Membro Sociedade Brasileira de Urologia

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