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Estudo Urodinâmico – simples

Estudo Urodinâmico – simples
9 de outubro de 2020José Alexandre PedrosaSem categoria

Estudo urodinâmico é vulgarmente conhecido como o eletrocardiograma da bexiga. Isto se deve aos traçados produzidos pelo aparelho e a semelhança com o exame cardiológico já difundido no meio leigo. Na verdade, o que observamos nos traçados dos estudo urodinâmico não são impulsos elétricos, e sim aferições de pressão e fluxo. É através destas pressões que observamos se bexiga está contraindo e esvaziando adequadamente.

Cuidados para realização do estudo urodinâmico

O preparo para realização do estudo urodinâmico não é complexo. Precisamos apenas nos certificar que não existe infecção em curso, portanto solicitamos eas e urinocultura como preparo para o exame. Normalmente não é necessário tomar antibióticos para realização do exame e o jejum pode ser curto, apenas para evitar mal estar durante o procedimento (4hrs).

Procedimentos para realização do exame

Para realização do exame é necessária a introdução de 2 sondas uretrais finas e um sonda retal. Uma das sondas uretrais serve para encher bexiga com soro durante a fase de enchimento. A segunda sonda uretral é responsável por medir a pressão na bexiga durante o exame. Por último,  sonda retal é conectada a um balão, e tem por objetivo avaliar a pressão abdominal. Para termos a medida da pressão causada pelo músculo da bexiga, precisamos descontar a pressão abdominal da pressão medida na bexiga.

Fases do estudo

O estudo urodinâmico se divide em 4 fases:

  • Urofluxometria – a urofluxometria consiste da micção livre em um recipiente sobre um medidor de fluxo. Está fase inicial visa exclusivamente avaliar o fluxo urinário e é realizado sem qualquer sonda uretral.
  • Cistometria – nesta fase as sondas são posicionadas conforme descrito acima. Avaliamos quanto de urina ficou na bexiga após a micção realizada na urofluxometria, a esse volume chamamos resíduo pós-miccinoal. O exame prossegue com a avaliação da pressão do músculo da bexiga, denominado músculo detrusor, durante o enchimento da bexiga. Nesta fase podemos avaliar a capacidade da bexiga de segurar a urina. Teremos informações importantes como a quantidade de liquido que cai na bexiga, se ela contrai involuntariamente e se ocorrer perdas de urina nesta fase. Alguns testes como indução de tosse ou esforço abdominal são utilizados nesta fase para sensibilizar o exame.
  • Estudo-fluxo pressão – nesta fase do estudo urodinâmico o paciente urina novamente no medidos de fluxo, mas desta vez com as sondas introduzidas. O objetivo é avaliar a pressão do músculo detrusor durante a micção e confrontar com o fluxo urinário. Com estas medidas podemos identificar obstruções ao fluxo urinário ou bexiga com problemas para contrair e expulsar a bexiga.
Veja mais...   Cirurgia de próstata e ejaculação retrógrada

Indicações do estudo urodinâmico

Existem múltiplas indicações para se estudar as pressões e fluxos urinários. As mais frequentes estão associados à:

Incontinência urinária – a perda involuntária de urina é mais comumente causada por fraqueza da musculatura que fecha a uretra (esfíncter) ou pela contração involuntária da bexiga. Estas duas patologias têm tratamentos completamente diferentes. Nestes casos o estudo urodinâmico é essencial para definir a causa da incontinência.

Bexiga neurogência – sabemos que pacientes com bexigas que não contraem adequadamente podem apresentar pressões detrusoras muitos elevadas durante fase de enchimento vesical e que isto pode causas lesões renais graves. O estudo urodinâmico ajuda a identificar estes casos e monitorar o tratamento.

Obstrução urinária – Existem situações clínicas onde fica difícil diferenciar entre a obstrução urinária e bexiga que nao contrai adequadamente, pois as duas condições causam redução do fluxo urinário. Nestes casos a realização do estudo fluxo pressão ajuda a diferenciar as duas condições.

José Alexandre Pedrosa

Urologista - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Comitê de Cirurgia Robótica - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Fellow em urologia oncológica - Indiana University Membro Sociedade Brasileira de Urologia

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