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Cálculo renal: o que são e quais os principais tipos?

Cálculo renal: o que são e quais os principais tipos?
2 de agosto de 2018José Alexandre PedrosaCálculo RenalRim

Litíase renal é o nome técnico para as incômodas pedras nos rins, também conhecidas como cálculos renais. Essa é uma das causas mais comuns da cólica renal, que acomete de 5 a 15% da população.

Esse problema surge devido à grande concentração de minerais, sais e outras substâncias presentes na urina. As partículas podem se aglomerar e formar cristais de várias dimensões, impactando as estruturas do rim e os ureteres.

Embora existam vários tipos de cálculo renal , a indicação terapêutica segue o mesmo protocolo para todos os tipos. No entanto, é importante saber qual é a sua constituição para evitar a formação de novos cálculos e possíveis complicações.

Para tirar todas as suas dúvidas, preparamos este material! Vamos mostrar o que são e quais os tipos de cálculo renal mais comuns, quais os sintomas, como fazer o diagnóstico e qual o tratamento indicado para cada caso. Boa leitura!

O que são os cálculos renais?

Os rins são dois órgãos localizados abaixo da caixa torácica, um de cada lado da coluna vertebral. Dentre as funções que desempenham, a mais importante é a filtração do sangue. Eles retiram do organismo substâncias nocivas, como a amônia, o ácido úrico e a ureia, e as eliminam pela urina.

No entanto, alguns cristais existentes na urina podem se acumular e formar pequenas pedras, que chamamos de cálculos renais. Quando não eliminadas, essas formações se alojam dentro da estrutura dos rins ou nos ureteres, os canais responsáveis por levar a urina até a bexiga, resultando em dor, sangramentos e infecções.

Existem diferentes tipos de cálculo renal ?

A diferença entre os cálculos está em sua composição. O tratamento inicial é igual para todos, visto que o grande problema que o cálculo causa é o mesmo, independentemente do tipo: a obstrução da via urinária. O material que forma a pedra não influencia no impacto ao corpo, mas sim o local em que ela está alojada e o seu tamanho.

No entanto, a análise do material, quando expelido ou retirado por cirurgia, pode ser muito útil para evitar a formação de novas pedras. Normalmente, o processo mais indicado é o cristalográfico, pois é o mais fidedigno. Também é recomendado fazer a coleta de urina por 24 horas para avaliar a concentração de algumas substâncias que podem formar cálculos. Por fim, o exame de sangue também é feito para avaliar os hormônios.

Existem 5 tipos mais importantes de cálculos, como veremos a seguir.

Oxalato de cálcio

Esse é o tipo mais comum, sendo responsável por 60 a 70% dos casos de pedras nos rins. A sua formação está principalmente associada a alguns distúrbios de eliminação ou concentração de determinados minerais. Um exemplo comum é a hipercalciúria, fenômeno em que a pessoa excreta muito cálcio na urina.

Veja mais...   Dor nos rins: como identificar?

Além disso, existem outras alterações que também estão ligadas à formação de cálculos de oxalato de cálcio, como a hipercalcemia (cálcio elevado no sangue) e a hiperoxalúria (grande eliminação de oxalato pela urina).

Fosfato de cálcio

Algumas alterações mais específicas formam cálculos de fosfato de cálcio. Dentre elas, podemos citar a infecção do trato urinário, acidose tubular renal distal, hiperparatireoidismo e baixo volume urinário.

Estruvita

Nesse caso, o elemento-chave para a formação dos cálculos é uma infecção no trato urinário. Isso porque as bactérias que causam a doença alteram o pH da urina, deixando-a mais alcalina. Essa alteração faz com que alguns elementos, como o magnésio, fosfato e amônio, se precipitem, formando cristais.

Esse quadro é mais comum em pessoas que apresentam episódios recorrentes de infecção urinária, assim como naquelas com alterações anatômicas que favorecem a estase urinária, pois o acúmulo de urina se torna um meio de cultura para as bactérias.

Cistina

Um dos mais raros tipos de cálculo renal , pois só ocorre em pessoas com cistinúria, uma doença hereditária autossômica recessiva. Essa patologia afeta uma ação específica do rim e faz com que ele elimine quantidades elevadas de cistina, um aminoácido presente no metabolismo.

Ácido úrico

O ácido úrico é uma substância produzida após a metabolização de proteínas. Quando a urina fica ácida, ocorre uma saturação dos cristais de ácido úrico, que podem se agrupar e formar cálculos.

Desse modo, pessoas que consomem proteína em grandes quantidades estão mais propensas a desenvolver esse tipo de cálculo, assim como pessoas portadoras de gota devido ao alto teor de ácido úrico no sangue.

Quais são os principais sintomas?

A presença de um cálculo renal pode não provocar nenhum sintoma, e o quadro só é descoberto depois de alguns exames de rotina. No entanto, as pedras nos rins são conhecidas por serem extremamente dolorosas quando alcançam os ureteres ou a região de transição entre o rim e o ureter.

A dor, normalmente, é uma cólica na parte de baixo das costas, podendo irradiar para a região da virilha. Esse sintoma é agudo, ou seja, começa abruptamente e acontece somente de um lado das costas, visto que é muito raro dois cálculos serem impactados de ambos os lados ao mesmo tempo.

A pedra obstrui a saída de urina, o que pode provocar sangramentos, dor ao urinar e necessidade de usar o banheiro com frequência, pois só é possível eliminar pequenas quantidades por vez. A liberação de bactérias pelo trato também é impedida, o que pode evoluir para uma infecção.

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Febre alta, enjoos e vômitos também podem sinalizar um caso de cálculo renal , quando acompanhados dos sinais que citamos.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser feito pelo raio-X, tomografia computadorizada ou ultrassom. Apesar de ser um bom exame, o raio-X não capta todos os tipos de cálculo renal , especialmente os cristais de ácido úrico. Por isso, atualmente usa-se mais a tomografia computadorizada quando os sintomas indicam a obstrução do trato urinário.

O ultrassom também é um bom exame, mas como depende do operador, pode-se não visualizar o cálculo quando ele é muito pequeno.

Quais são os tratamentos indicados?

Primeiramente, é feita a analgesia no paciente para aliviar a cólica renal — que é bastante incômoda. Se não houver complicações já instaladas, cálculos menores do que 5 mm são apenas monitorados, pois é possível que sejam eliminados naturalmente.

No entanto, cálculos maiores devem ser abordados de outra maneira. Aqueles com tamanho acima de 5-7 mm devem ser tratados com a litotripsia ou implante de cateter duplo J dependendo da existência de infecção ou da complexidade do cálculo.

Cálculos renais não obstrutivos e assintomáticos são manejados de forma diferente. Neste cenário cálculo menores que 7 mm podem ser apenas observados e acompanhados com exames de imagem periódicos.

As pedras entre 7mm e 2 cm podem ser tratadas com o procedimento de ureterolitotripsia flexível ou litotripsia por ondas de choque. Se ele não for eficaz, é possível usar a nefrolitotripsia percutânea pode ser utilizada. A nefrolitotripsia percutânea é uma opção para cálculos renais maiores que 2 cm.

Não é possível realizar o tratamento somente com medicamentos para esses casos. Na realidade, eles são usados somente para prevenir a formação de novos cálculos. A mudança do estilo de vida e da dieta também são importantes na prevenção, sendo necessário consumir menos proteínas, aumentar a ingestão de líquidos, reduzir o consumo de sódio e cafeína e outras medidas específicas para o distúrbio de cada pessoa.

Para abordar cirurgicamente os diferentes tipos de cálculo renal , pode-se optar por técnicas variadas. No entanto, nem todo caso precisará ser tratado com esse procedimento. Consulte um médico para ter orientações mais adequadas.

Quer saber mais? Entenda quando a cirurgia para retirada de cálculos renais é necessária e para quem é indicada!

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José Alexandre Pedrosa

Urologista - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Comitê de Cirurgia Robótica - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Fellow em urologia oncológica - Indiana University Membro Sociedade Brasileira de Urologia

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