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Vasectomia: o que você precisa saber sobre o assunto

Vasectomia: o que você precisa saber sobre o assunto
29 de maio de 2018José Alexandre PedrosaUrologiaVasectomiacontrole de natalidade

Um casal deve conversar bastante antes de decidir ter filhos ou não, e o mesmo acontece com a decisão de optar por cirurgias que tornam a pessoa estéril. E os homens que desejam prevenir a natalidade podem optar pela vasectomia, uma cirurgia simples que elimina os espermatozoides no sêmen. Praticamente, não há riscos no procedimento e sua porcentagem de efetividade é alta.

No entanto, a falta de informações sobre a vasectomia pode gerar algumas dúvidas. Neste post, esclarecemos:

  • o que é a cirurgia,
  • como é realizado o procedimento,
  • quem pode fazê-lo, se é possível reverter o resultado e
  • quais são os riscos envolvidos.

Acompanhe!

O que é a vasectomia?

A vasectomia é um método de contracepção, feito por meio da esterilização masculina. Os gametas masculinos, chamados espermatozoides, são os responsáveis pela formação do embrião após o encontro com o gameta feminino. Desse modo, a cirurgia consiste em não permitir esse encontro, eliminando o espermatozoide (que fica retido no epidídimo) do líquido ejaculado no ato sexual.

O homem não deixa de ser fértil, visto que os gametas continuam a ser produzidos, sem, no entanto, serem exteriorizados. Porém, como ficam retidos por um longo tempo nos ductos do organismo, os espermatozoides morrem e são reabsorvidos pelo corpo.

Essa cirurgia corresponde à laqueadura tubária, realizada na mulher, porém, é mais simples e oferece menor risco de complicações.

Como o procedimento é realizado?

Os espermatozoides são produzidos no testículo, podendo chegar a uma quantidade de até 200 milhões por dia. Após atingir a maturidade, o que demora cerca de 70 dias, esses gametas desembocam em uma estrutura chamada de epidídimo.  Nesse ponto ganham a capacidade de se locomover após 24 a 48 horas, chegando aos canais deferentes.

Esses canais levarão os gametas masculinos até a uretra, local onde se misturam aos fluidos da vesícula seminal e da próstata e formam o sêmen, líquido que é expelido durante a ejaculação.

A cirurgia consiste em interromper a chegada dos espermatozoides na uretra, seccionando o ducto deferente que faz a comunicação entre ela e os testículos.

Após a separação dos ductos, são utilizadas manobras, como nó e cauterização nas pontas. Isso é importante porque, mesmo sendo raro, existe a possibilidade de acontecer uma recanalização (encontro das pontas seccionadas). Desse modo, realizar essas técnicas e manter as pontas desalinhadas são cuidados que diminuem ao máximo a chance de os ductos recanalizarem.

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A cirurgia é de pequeno porte e pode ser feita em consultório, mas é mais segura quando ocorre em ambiente hospitalar. A alta é dada no mesmo dia, não havendo grandes restrições.

Quem pode fazer uma vasectomia?

Esse método pode ser realizado por homens que não desejam mais ter filhos. Essa é uma decisão que deve ser tomada em conjunto com a parceira e após reflexão, visto que a esterilização normalmente é definitiva. Segundo a Lei Federal 9.263/96, é possível realizar a vasectomia após os 25 anos ou quando a pessoa já tem dois filhos nascidos vivos.

Qual é a possibilidade de reverter a cirurgia?

Homens que desejarem ter filhos após a vasectomia podem realizar a cirurgia de reversão. No procedimento, o cirurgião tenta recanalizar os ductos deferentes, porém, a efetividade não é uma certeza.

Durante a cirurgia, a bolsa escrotal é aberta e as pontas são preparadas e ligadas por meio de sutura. Essa é uma cirurgia muito delicada, visto que os ductos possuem espessura muito reduzida, sendo necessário usar um microscópio que aumente de 20 a 25 vezes a visão da região.

As chances de sucesso na reversão são raras e muito baixas. É por esse motivo que um homem que opta pela vasectomia deve encará-la como uma escolha permanente. As possibilidades são melhores para quem realizou a cirurgia há menos de 15 anos. Após os 45 anos, a fertilidade diminui, o que é algo fisiológico e também é um fator decisivo para o sucesso de uma possível gravidez.

Atualmente, existem métodos modernos de fertilização, como a reprodução assistida e a fertilização in vitro. Estas técnicas podem ser escolhidas no lugar de uma reversão de vasectomia. Isso porque é possível fazer punção dos espermatozoides, que continuam viáveis e, portanto, possibilitam a tentativa de uma nova gestação.

Quais são os riscos e os efeitos colaterais?

Como em qualquer procedimento cirúrgico, na vasectomia, existe o risco de sangramentos, infecções, hematomas e dores. No entanto, os riscos de complicações são muito baixos. Para fugir dos incômodos, é preciso cuidar da ferida cirúrgica e da região escrotal, que fica sensível por alguns dias, colocando compressas geladas e evitando atividades físicas.

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Os maiores medos que cercam a cirurgia incluem a impotência e a dificuldade de sentir prazer sexual. Saiba que esses são mitos: a vasectomia não oferece nenhum prejuízo à performance sexual ou à produção de líquido ejaculatório. Uma vez que as secreções da vesícula seminal e da próstata ainda chegam à uretra.

Na verdade, a libido pode até melhorar, visto que o homem participa do ato sexual sem a preocupação de engravidar a parceira. O risco de desenvolver câncer de próstata também não está relacionado à vasectomia, pois essa informação, que está presente em alguns estudos, já foi invalidada.

Risco de vasectomia não ser efetiva

O maior risco é, na realidade, a não esterilização imediata. A vasectomia não torna o homem estéril no ato cirúrgico. Há espermatozoides armazenados na parte superior do canal, na ampola, nas vesículas seminais e nos ductos ejaculatórios. Para que os canais não possuam mais espermatozoides, são necessárias de 20 a 25 ejaculações, o que pode variar de acordo com o organismo de cada pessoa.

Desse modo, para verificar se a cirurgia foi efetiva, é preciso contabilizar os gametas masculinos no sêmen após cerca de dois meses. Durante esse período, o casal deve empregar outro método contraceptivo, como camisinha ou medicação anticoncepcional.

O exame realizado é chamado de espermograma e verifica se há presença de espermatozoides no líquido ejaculatório. O sucesso da operação é determinado quando não há gametas capazes de fecundar um óvulo no sêmen.

A vasectomia é um ótimo procedimento para casais que desejam não ter mais filhos, sendo muito mais segura e menos invasiva que a laqueadura tubária. Dúvidas e medos devem sempre ser tirados com um médico de confiança, a fim de garantir o sucesso da escolha e da cirurgia.

Ainda tem dúvidas sobre a reversibilidade da vasectomia? Leia mais informações sobre isso aqui no blog!

José Alexandre Pedrosa

Urologista - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Comitê de Cirurgia Robótica - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Fellow em urologia oncológica - Indiana University Membro Sociedade Brasileira de Urologia

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